"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

29.8.11

Sobre a saudade

Hoje eu vim falar de saudade, depois de algumas conversas com pessoas distantes, depois de partidas e reencontros, estou em estado de saudade!
Mas não é saudade de um tempo, nem causada por lembranças, não, não.
É saudade de pessoas, é saudade presencial, de ter por perto.
É saudade causada por distância, não aquela distancia de não se falar.
É distancia de quilômetros mesmo, de cidades, as vezes de estados...
É saudade que alegra, porque tem fim.
É aquela que pode ser saciada, é só ter paciência...
É essa saudade que me enche de alegria, e me dá motivos de sobra pra aguardar ansiosamente um único mês do ano!

Que venha Novembro


Aos meus queridos espalhados pelo Brasil!

24.8.11

In tolerancia

Já fiz tanta coisa certa nessa vida, já fui tão educada, tão sóbria, tão coerente, tão mansa. Acho que perdi minha paciência, acho que fui muito controlada por muito tempo! Quando as pessoas pedem "aguente mais um pouco" é a mesma coisa que dizer "engula essa melancia, e depois essa jaca!!". Não dá mais, "Brisa, você tem que ter mais paciência", isso quer dizer o que? Que eu não tenho? Claro que eu tenho!! Eu só não tenho paciência sobrando. Querem que eu faça o quê? Paciência não se vende em farmacia ou coisa assim!! Chegou no meu limite! A partir de hoje nada de paciência!!
E da próxima vez não peçam para eu ter paciência, peçam pra que eu estenda mais um pouco meu acesso de impaciência!