"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

31.7.12

Te vejo no futuro!




E mais um mês se vai...

Presente mais-que-perfeito, embora esse adjetivo para os tempos verbais exista apenas no passado, não há nada de errado, visto que, é sobre o passado mesmo que pretendo falar. Um passado cheio de presente, que fica guardado em um lugar secreto indefinido que eu, tu, ele, nós, vós e eles podemos acessar a qualquer momento, independente do tempo verbal. Afinal "Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser" no tempo que preferir, eu completaria. Mas embora estejamos falando de verbos [em nome de Jesus, amém!] Não é desse presente que quero falar, mas desses presentes: Um tilintar de brinde. As bolhinhas de sabão que refletem o colorido. O gargalhar daquelas risadas dos pequeninos. Um abraço aconchegante no frio de Gotham City. Sementes de girassóis. Um 9,5 que para mim foi um 10. O gosto do mar. Um xeque-mate no escuro. Um para sempre. Alguns suspiros. Uma roda de amigos. Amor, acho que é nisso que se resume!

Vir-se-nos-a Agosto.
Com pretéritos, particípios, compostos, condicionais, presentes e futuros!

10.7.12

O Pintor



E o pintor pôs-se a pintar! Sobrepunha cores, escolhia texturas, combinava tons...
"Peraí!" Onde foi que ele consegui esses pincéis?! E essas tintas? Desde quando ele é pintor?
Valha-me Cristo! Repara em que tela ele pinta!
Na tela da minha vida...

6.7.12

Sintomas do medo





Minhas mãos suam, minha voz falha, meu coração acelera, meu rosto adormece, minha respiração arqueja, fico tonta...
Chama-se medo de altura, antes exclusivo para isso, hoje, nem tanto...