"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

29.8.12

Mais um fragmento...




E quando eu estou feliz andando de bus e ouvindo minha musiquinha de Lenine no meu fone sabe o que acontece? Meu celular apita anunciando que é aniversário de alguém. "E então tudo vem de novo, com a mesma intensidade. Aquela saudade sem tamanho e a lembrança daquela mãozinha gelada passando a marcha do carro enquanto segura a minha. E pra piorar as coisas, Lenine ainda sussurra em meu ouvido "No dia em que ocê foi embora, eu fiquei sentindo saudades do que não foi, lembrando até do que eu não vivi ...". Só que no caso, eu que fui né? Fui e nunca mais voltei... Eu não voltei porque nós dois somos inevitavelmente incontroláveis! Tudo fica bagunçado, do avesso, desalinhado. Congestiona minhas veias, para meu coração. Tumultua! A distancia e a falta de contato não são piores do que o distanciamento forçado dos corpos quando estão próximos. Eu entendi a escolha que você fez, e ela me fez gostar mais ainda de você! E por conta dela eu fui, e nem me despedi, porque pensava que tudo iria se resolver, eu pensava que aos 21 anos não existiam mais lágrimas para se chorar, mas existem, só que a disposição e a atenção com as dores não são as mesmas com o passar do tempo. " [Março de 2012]

Mas hoje foi diferente. Porque hoje é seu aniversário e eu não posso te dar um abraço, nem estar com você, e nunca vamos poder brindar com aquela cachaça de Minas que te dei...


8.8.12

Inveja? Sim eu tenho!




Inveja?
Tenho sim, de quem pode se lançar sem medo. De quem tem uma corda de segurança presa na cintura.
Porque se jogar sem garantia nenhuma de sobrevivência é FODA!


Jerônimoooooooo!

3.8.12

Nesse Carrossel


Mesmo que o mundo gire sob nossa vista, há vezes que nós é que giramos enquanto ele parece estático, a ponto de se perder o chão...