"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

17.5.12

Incontinências poéticas




Se eu gosto de me apegar? Definitivamente não! Coisa rara. Só guardo na bolsa algumas lembranças, aquele tíquete da entrada do cinema, aquela florzinha amarela e a foto no meu celular. Só me apego ao copo, que transborda poesia e música, e é pra ele que me confesso todas as noites. Talvez eu precise apenas de um pouco de bom senso, um fiozinho de razão, e uma dose de tequila... algumas doses de tequila. Eu nunca exigi  que ninguém entendesse o que escrevo, ainda mais, porque são poucos o que compreendem o que falo, e muito menos são aqueles que entendem o que ando fazendo. Vou confessar... Poucas coisas me chamam atenção, e poucas coisas me prendem. O descaso é o que mais me apega, e o desdém o que mais me prende. Nunca me faça de plano B.

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