"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

3.10.11

Quando não se sabe o que sentir

Eu sou acostumada a escrever, mas tem vez que não sei como expressar algo, não sei que palavras devo usar... Nem sei se estou feliz ou triste, se devo ter coragem ou medo. Não sei se o que eu desejo vai acontecer, nem sei se o que acontece a minha volta é verdadeiro ou se é apenas uma ilusão.
Ando encobrindo certas coisas, mais para não me machucar e poupar outras pessoas...
Escondi palavras, gestos, sentimentos. Tudo que acontece não me atinge, não tenho dado importância a acontecimentos presentes, não tenho nem prestado atenção no ar que tenho respirado...
Mas agora tudo veio de uma vez só, essa confusão toda estourou!
Estava eu, congelada, guardada, estagnada e intacta a qualquer sentimento.
Eu deveria ter desconfiado, estava tudo calmo, Brisa de mais, principalmente para mim, que sempre fui um Furacão de tantos sentimentos!

Sem panos, sem cortinas, sem máscaras, pior que não sentir nada, é sentir muito!

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