"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

29.6.15

Lar doce lar




Na paz do lar, paredes claras, quadros coloridos,
noites veladas no silêncio das preces.
Risos à toa, cheiro de amaciante e amor.
Rede que balança no embalo do sopro calmo na testa.
A saudade uma vez colorida,
agora desbotada pelo abraço que aperta feito nó.
Meu lar, de carne e sangue, o mesmo sangue do meu,
sendo um só coração que bate em quatro peitos diferentes...
Meu doce lar!

14.6.15

Das pequenezas



O mundo não é feito de grandezas,
As pequenezas constroem muito mais...



Foto: http://www.alexanderwild.com/

6.6.15

Um cacto e duas suculentas

Quando mudei senti falta de alguma coisa, mas não percebi o que era.
Algo que ocupasse a casa, que afastasse o vazio.
Aí quando eu comprei plantinhas, minha casa começou a ter cara de casa.
Foi aí que eu percebi que eram as plantas que faltavam.
Plantas!
Não era saudade, não era a comida da mãe, não eram as piadas do pai, nem as gargalhadas da sister.
Eram as danadas das plantas que faltavam!



Agora sou uma pessoa completa!

3.6.15

Amor entre pés




Como um coração busca o outro, os pés também se buscam.
Há nisso um amor primitivo, daquele das cavernas.
Onde um corpo buscava o outro pelo calor.
Quando o homem nem era sapiens.
É assim que os pés se amam. Se esquentando.
E meus pés estão bem gelados ultimamente...

1.6.15

Sobre gratidão



Gratidão,
Para o coração não esquecer da bondade que provou.
Gratidão,
Para a alma não se perder no tempo que passou.
Gratidão,
Para o corpo não sofrer no vazio que sobrou.

Ser grato no mínimo para que um dia saibamos provar o muito.
Agradecer é transcender!