"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

30.4.12

Um amor tranquilo



Oh Deus! Eu só queria um amor tranquilo! Que me acalmasse a alma e o espírito. Um cheio de cores e sabores, que me enchesse os olhos! Daqueles que me fizesse parar de dormir fora de casa nas sextas-feiras e nas quintas... Um amor que segurasse minha mão para eu não virar mais uma dose. E me levasse sóbria pra casa. Um amor daqueles de tantos suspiros que o ar faltasse nos pulmões!  Será que é necessário mais fé que amor?

Ah Deus, se não for possível um amor tranquilo, me deixa com os amores vulgares, ao menos me ocupam o tempo e as sextas... 

18.4.12

O que não pôde ser dito




E hoje quando você repousou a cabeça no meu colo eu fiquei com vontade de dizer "Te amo". Mas eu fiquei calada olhando os teus olhos fechados e fazendo um penteado no teu cabelo. Mas foi ali na despedida que eu percebi que meu silencio já denunciava minha intenção e minhas mãos suavam em tuas mãos, e a gente se largou naquela rua e você me viu olhando pra trás.

E eu passei o sinal vermelho naquela esquina e te perdi de vista...