Quando voltei, voltei sem fronteiras, sem divisões, minhas janelas ocupavam toda a parede, nelas cabiam, o céu, inteiro, e aquele mar com estrelas! Não existe alfândega, não precisa de passaporte, basta só a identidade, aquela sem nomes, só a da foto. Voltei me ocupando com coisas passageiras, são menos complicadas, exceto nas despedidas... mas me acostumei com as despedidas, depois de tantas... Voltei na folia de uma quarta-feira de cinzas, voltei quando os poemas vinham sem nenhum esforço, voltei quando ainda haviam lágrimas a serem vertidas, e sorrisos a serem distribuidos. Voltei, porque estou bem acompanhada, mesmo quando estou só. Estar só não é problema, problema é ser só.
Não, eu não sou só, graças a um "n" que fez dois Nós no meu "só" ...
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