"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena
27.11.16
Azia
Aquela sensação sufocante de não sei o que.
Aquela falta de ar, não sei porque.
Aquela agonia na alma,
Aquela azia no coração...
Aquele gesto comum de embolar uma mão na outra para descrever o quão confusa está a situação.
Isso resume tudo.
23.11.16
Para onde vão?
Entrei no carro, dei boa noite. Sorri.
No som, uma mulher cantava.
Era Whitney Houston perguntando para onde vão os corações partidos (Where do broken hearts go)
Fechei os olhos, encostei a cabeça no banco. Ri.
- Todos eu não sei, mas o meu vai pra todo lugar comigo, estamos indo a praia. Respondi.
18.11.16
Reinauguração
Importa é nos sentirmos vivos e alvoroçados mais uma vez, e revestidos de beleza,
A exata beleza que vem dos gestos espontâneos e do profundo instinto de subsistir enquanto as coisas ao redor se derretem e somem como nuvens errantes no universo estável.
Prosseguimos. Reinauguramos.
Abrimos os olhos gulosos a um sol diferente que nos acorda para os descobrimentos. [...]
Esta é a magia do tempo.
Esta é a colheita particular que se exprime no cálido abraço e no beijo comungante,
no acreditar da vida e na doação de vivê-la em perpétua criação.
- Carlos Drummond
13.11.16
Sim, porque sim!
Quando eu disse que sim foi corrido na hora, pareceu impulsivo, mas eu já havia pensado nisso, e em todas as possibilidades depois disso.
Aprendi na terapia.
Aprendi com o Lewis também.
Aprendi com o Stott.
No final das contas eu falei sim.
E bom... Acho que é assim que as coisas começam a dar certo.
7.11.16
perspectiva
É manhã.
Abre os olhos.
Enche o peito.
Fecha os olhos.
Enche o peito.
Fecha os olhos.
Solta o ar...
Pensa:
"Hoje vai ser diferente"
E é!
E é!
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