"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

25.4.11

Costurando no tempo verbal

Hoje em dia, são poucas as coisas que me interessam, e é com as chatas que eu acabo ocupando mais meu tenpo, é resolvendo equações, desatando nós, desavenssando as roupas. É difícil ter que admitir certos pensamentos, concepções, idéias, mas vou tentando encarar essa bagunça com paciência, talvez seja a forma mais segura de transformar minhas incontinencias literárias e o cansaço em poesia! Talvez eu esteja perdida, pensando se "o natural é evoluir". É necessário milhares de anos de mutações e evoluções para poder dar um passo a frente. Mas em dois passos, eu consigo voltar todos! Em 1 minuto eu fiz o suficiente para voltar a história, e chegar ao ponto onde Tesla nem tinha pensado na lampada! Me disseram que é porque eu penso de mais, mas a verdade é que eu penso de menos principalmente quando se trata de amar, penso que não se ama apenas por um verbo, se ama pelo tempo. É com essa linha que se costura uma vida em outra. Eu tento resolver as coisas de uma vez só, sem dar linha ao tempo verbal. Mas quando eu me deito, lembro que amar é menos racional do que julgo ser, e é mais espontâneo do que pareço mostrar.
Geralmente tenho sorte nos azares da vida, espero que dessa vez não seja diferente!

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