"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

26.2.12

Meu crachá



Eu fico nessa de querer saber o que vai acontecer, sempre. E o pior é nunca saber, sempre. E depois vem a surpresa, sempre!

Quando éramos criança e íamos a algum passeio da escola, nós usávamos crachás para não ficarmos perdidos. Então eu pensei que agora, já adultos, deveria haver esses crachás também para que não ficássemos perdidos.
- Vou sumir da sua vida por dois meses, depois aparecer e atrapalhar tudo;
- Vou ficar no seu pé por cinco meses;
- Sou sua amiga, mas falo mal de você;
- Vou ficar com você e com todas as outras;
- Não vou te ligar quando digo que vou ligar;
Tão simples né? Ninguém iria ficar perdido. Nem chateado.


- Eu não sei como vim parar aqui. Não sei se é isso que eu quero, mas já que eu tô aqui né?
Acho que esse seria meu crachá...

Um comentário:

  1. A imprevisibilidade é a melhor e a pior coisa da vida ao mesmo tempo.
    Gostei daqui! Tô seguindo...

    Convido-te a passar no meu e, se gostar, seguir:
    http://leilakruger.blogspot.com
    Coloco meus poemas, textos e divulgação de meus trabalhos.

    Se quiseres conhecer meu romance Reencontro e ler o primeiro capítulo: www.leilakruger.com.br

    Boa semana! Beijos!

    ResponderExcluir