"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

7.9.12

Talvez, quem sabe...



Talvez eu precise mesmo é de um contra-peso, daqueles saquinhos de areia em balão. Porque se deixar eu chego mesmo ao céu. Não é que minha cabeça esteja vazia, é que existe muita leveza. Talvez eu precise de uma mochila bem cheia e uma passagem, e uma barraca. Talvez o certo seja chegar as nuvens nessas condições em que me apresento, a gente tem que deixar o coração leve mesmo, pois o Ministério da Saúde adverte que alguns sentimentos sobrecarregam o coração. Sem pressa, sem medo, sem confusão. Minha obra é cheia de talvez, talvez porque já chega de certezas na vida, na minha vida. Talvez seja porque eu já cheguei nas nuvens e não sei como descer, mas sem pressa...

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