"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena

9.3.17

Esquece o tempo



Entre cafés e poesias, nunca sobra tempo para outras coisas.
Os ponteiros giram mais depressa que essa colher que uso para misturar o açúcar.
Sentido horário.
É tão sentido, que cada tic tac na parede é um tic tac no peito.
Desacelerando, parando, até acabar a pilha.
Até quando perder tempo com o que não é tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário