"Quem tinha tempo para a poesia? Pois ela comprou um carrinho invisível e começou a catar palavrão" Rita Apoena
18.9.15
Amor de boca pra dentro
Enquanto se fala de amor da boca pra fora.
Prefiro o da boca pra dentro.
Da boca pros olhos, dos olhos pra mente, da mente pro peito.
No peito o silêncio.
Silêncio da boca pra fora.
Amor da boca pra dentro, como um soluço reprimido, um espirro segurado, um beijo guardado.
ResponderExcluirSe esconder muito explode o peito.
Estilhaça em mil pedaços, como uma bomba relógio, e aí se revela aos quatro ventos...
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